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As Lavadeiras Cuiabanas

Na semana em que Cuiabá completa os seus 300 anos homenageamos as lavadeiras cuiabanas, dentre elas, Mina, Siá Joaninha, Nhá Germana, Shá Maria, Ana Luíza, Maria Taquara, entre outras...

A Cuiabá do século XIX se apresentava como uma pequena Vila, muito quente, onde as pessoas levavam uma vida pacata. Os homens cuidavam dos seus negócios, participavam da política. As mulheres tomavam conta das casas, dos filhos ou determinavam esses afazeres às escravas, criadas, amas, as quais faziam de tudo em uma residência, no caso das famílias mais abastadas.


As crianças, quando alfabetizadas, o eram em suas próprias casas ou por algum professor que ia de casa em casa. Brincavam em qualquer lugar, mas gostavam de acompanhar as mães ou as escravas pelas beiradas de lugares que continham água límpida e fresca e, ali desfrutavam do seu lazer, onde as mulheres foram sempre as suas intérpretes.


Na Cuiabá de ruelas estreitas, predominavam as casinhas geminadas, onde a população andava a pé, a cavalo, pois carros de bois serviam para o transporte das cargas. Os animais conviviam com as pessoas nos espaços públicos em busca da sua alimentação e de água para beber, pois, apesar de ser rodeada de ricos mananciais de água, circundada pelos rios Cuiabá, Coxipó e outras dezenas de ribeiros, não difere de outros centros, como as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, no que se refere ao suprimento de água potável para os seus diversos usos.


Maria Taquara era lavadeira, mulher caracterizada como figura pitoresca, inofensível, com indícios de uma certa escolaridade na articulação das palavras, de pele morena acentuada, desidratada, talvez marcada pelo ato de andar diariamente pelas ruas, não chegando à cor negra, cabelos negros em caracol desalinhados sempre à nuca, com nuances de fios esbranquiçados, corpo e rosto magros, marcados com rugas profundas maltratados pelo sol escaldante de Cuiabá, corpo esguio, retilíneo como uma palmeira, quase sem seios, escondidos em roupas amarrotadas, mãos espalmadas, magras e sofridas pela profissão de lavadeira.


Ao profundo sotaque nordestino, deixava escapar uma frase que permeia o imaginário da população cuiabana quando advertida por alguma figura masculina – “de dia Maria Taquara, de noite Maria Meu Bem”, fazendo com que muitos se calassem a este murmúrio.


Ela apareceu em Cuiabá por volta da década de 40, com aproximadamente 30 anos de idade, assim lembrada em poesia: (Cora Coralina...) mas, era mulher!... Sentia nas carnes surradas de tempo, feridas de espinhos – Da senda maldosa, da vida sem glória, volúpia de amor (...). De vida libertária, este estilo lhe permitia perambular pelas ruas de Cuiabá sempre limpa, vestida de calças compridas, com uma trouxa de roupa sobre a cabeça, principalmente nas imediações da Avenida Presidente Marques, no bairro Quilombo, cujo corpo retilíneo lhe valeu o apelido de taquara e foi encontrado sem vida, em estado adiantado de decomposição em seu barraco, na década de 1950.


No ato de higienização das roupas, as lavadeiras desenvolviam as suas atividades a céu aberto, tendo como sua única colaboradora a natureza, pois não havia água encanada em Cuiabá e, em sua maioria, essas mulheres tinham a obrigação de carregarem pesados fardos de roupas sujas sobre as suas cabeças, num caminhar macio, delgado, constante de idas e vindas a esses lugares de água, porém nunca escondendo a sua formosura e a sua sexualidade.


Eram corpos caracterizados por figuras retilíneas, que também sustentavam pesados tachos de cobres repletos de roupas, a exemplo das lavadeiras Mina, Siá Joaninha, Nhá Germana, Shá Maria, Ana Luíza, Maria Taquara, entre outras, hoje eternizada em praça da cidade de Cuiabá, com o seu gesto habitual, esculpida em bronze, pelo artista plástico cuiabano Haroldo Civis Tenuta, ao lado de palmeiras imperiais da Praça Ipiranga às margens do ribeirão Prainha, atualmente canalizado e completamente envenenado pelos esgotos citadinos.


Dessa relação de corpos, gestos, higiene, água, sobressaíam as lavadeiras de roupas também assinalando a participação da mulher no mercado de trabalho e na contribuição do sustento da família numa província dominada por homens, não no sentido de sobrepor ou desafiar, mas refazendo a história daquelas que trabalhavam, modificando e dignificando o seu dia-a-dia, trazendo um novo olhar sobre os afazeres femininos.


Nessas condições, distinguiríamos sisudas silhuetas de trabalhadoras que, ainda em meados do século passado, era comum verem-se, não mais nos rios da cidade, mas nos quintais enormes das casas, quais negras-Mina, resmungando, lavando e pondo a corar as roupas utilizando águas das cacimbas e poços, ainda numerosos nos bairros centrais da cidade. Joana era o nome de uma delas. Reconheceríamos pelo seu tipo esguio, esbelto, canela fina e de andar prumado. Jamais se esquecia dos adornos: brincos e colares. Falava e ralhava com a sombra, alvejando a roupa no coradouro de pedras. Batia a roupa na laje e quarava, batia e quarava .... Utilizava-se somente de sabão e anil.


Mascava fumo e vez em quando, mui raramente, cantarolava modinhas inaudíveis. Morava para os lados da Lixeira ou Baú. Hoje seus restos mortais jazem, em cova rasa, no Cemitério da Piedade, a testemunhar anonimamente à posteridade a memória das heroínas desconhecidas, construtoras desta Nação. Ah! Joana descanse em paz! Aqueles que viram o linho passado por pesado e rubro ferro, manejado destramente por tuas frágeis mãos, jamais esquecerão o labor suado da sua arte.


Pelas bandas do Cai - Cai, antigo cemitério da cidade de Cuiabá, construído no período da Guerra do Paraguai, hoje transformado em bairro residencial e, sem nenhum vestígio de que ali fora um cemitério, aparecia Siá Joaninha, a qual costumava lavar as roupas em sua própria casa. Depois de limpas e passadas, lá ia ela devolver as trouxas de roupas, agora organizadas, pela cidade, levando um tempão no percurso da ida e da volta, até as casas das patroas. Quando chegava às casas era sempre advertida pelas patroas: Siá Joaninha!


Um dia, esta balda de trazer roupas de noitinha sairá caro. – Bobagem, Siá Dona. Sempre carregando um terço no cós da saia, talvez por isso a sua autoconfiança fosse inabalável. Siá Joaninha adentrava pelas cozinhas das patroas e de lá saia com as sobras do jantar para a sua sobrevivência e do cão vira-lata que a acompanhava. Nunca esquecia do toco do guaraná de ralar, um pedaço de rapadura para adoçá-lo no dia seguinte, enquanto as Siás Donas separavam as peças de roupas por dúzias, sempre esfregadas a mão e sem auxílio do anil ou de qualquer outro produto natural, as quais hoje são pagas por quilo nas lavanderias da cidade, conforme afirma o historiador Otávio Lins Canavarros.


No bairro quarta-feira, hoje Alvorada, nas proximidades da Estação Rodoviária Cássio Veiga de Sá, outra lavadeira. Seu nome Nhá Germana. Ela lavava as roupas no córrego Quarta Feira sem o uso do anil. Sisuda, preta, gorda, cabelo grenho, curto, lábios carnudos e grossos. Fumava pito feito de barro. Nos pés calejados uma “precata” de couro cru acomodava os dedos escancarados. No corpo, uma combinação branca de mangas e sobre ela, um saiote comprido e só depois, a saia e a blusa para sair à rua a cata do trabalho. Possuía saúde invejável!


Quando os garimpeiros sujavam a água do córrego na lida do garimpo, Nhá Germana rumava em direção ao rio Coxipó para lavagem de roupas das freguesas. Todo esse esforço e caminhada eram para ter o prazer de entregar as roupas brancas e perfumadas. O capricho na higiene das roupas lhe era primordial. Na época em que anil não era fácil por aqui, Nhá Germana descobriu que algumas ervas faziam maravilhas no ato de branquear roupas. Costumava andar pelos matagais do hoje bairro Santa Helena, horas e horas a procura das ervas chamadas Cavú e Bananinha de Macaco.


O Cavú ela envolvia em um pano limpo, socava e punha na água para alvejar as roupas e, com a bananinha de macaco ou são caetano, da mesma forma, enxaguava a roupa e colocava para corar por duas ou três vezes e, ia jogando água, em substituição ao amaciante. A roupa ficava branquinha e perfumada. Era o seu prazer!


Nhá Germana lavava roupa também, no quintal de D. Maria Antônia e, às vezes sentada embaixo das árvores, num pouco minuto de descanso ouvia com muita atenção o canto do Bem Te Vi. Após ouvi-lo, costumava retrucar da seguinte maneira lembro muito bem: Viste que te viste fiques quieto. Apesar de analfabeta, presume-se que tenha vindo de algum lugar ou criada por alguma família de bons princípios. Lavou as roupas de famílias no bairro Boa Morte como, os Cuiabanos, Tocantins e, na casa de D. Maria Antônia Alonso Corrêa, no período de 1939 até 1943.


Gostava de receber o pagamento em alimentação. Por ser analfabeta, tinha medo que os comerciantes lhe passassem para trás. Dinheiro! Ela fazia questão apenas para o fumo e para o guaraná de ralar. Quando a sua casinha de capim solitária pegou fogo pelos lados da rodoviária e tudo se perdeu, ela fez questão apenas de retirar o seu São Benedito. Sozinha, vinda de outra cidade, faleceu em 1952, bem velhinha, mais ou menos com 115 anos.


Outra lavadeira do bairro Quarta Feira foi Shá Maria do Fim do Mês, apelido herdado do seu marido Manoel do Fim do Mês. Um português de baixa estatura, branco, de olhos azuis, morador do bairro. Contrastando com ele, Shá Maria tinha l,80m de altura, alta, pele morena, cabelos lisos, corpo bonito. Como a maioria das lavadeiras, gostava de mascar fumo. Seus serviços eram sempre pagos em dinheiro. Essa exigência tinha um motivo sério: gostava de tomar uma pinguinha.


Ana Luíza era outra lavadeira do córrego quarta-feira com poderes de mãe de santo. Ficou conhecida pelo apelido de Mãe Preta, lembrada pelos antigos como mulher enérgica e de grande sabedoria. Ao mesmo tempo, que Dona Ana Luíza lavava as roupas todas as quartas-feiras, no mesmo córrego do bairro junto com outras mulheres, também, era chamada para benzer os doentes, oportunidade em que se valia das ervas do campo para curar os seus doentes, opinar sobre os assuntos da comunidade, resolver os problemas cotidianos. Apesar de analfabeta possuía uma capacidade de organização e liderança entre outras mulheres na comunidade, inclusive contribuindo na luta para a formação do bairro quarta-feira, atual Alvorada. Moradora da parte alta do bairro, conhecida como quarta-feira de cima, local onde se encontra a Estação Rodoviária de Cuiabá, Ana Luíza era católica praticante e nunca se omitia em lutar a favor do bairro. Mais tarde mudou-se para o bairro Pedregal, com o mesmo ideal, onde faleceu na década de 1990, deixando saudades.


No Araés, onde havia três poços de água potável, onde só de um se bebia e outros dois ficavam para as lavagens de roupas, nas imediações da Escola Presidente Médici, hoje Avenida Mato Grosso, entre as Avenidas Marechal Deodoro e Rubens de Mendonça, também se formavam um amontoado de lavadeiras, carregadores e carregadoras de água. Por lá faziam companhia para Nhá Germana, Siá Maria e D. Ana Luíza, as lavadeiras Marcianinha, Elzira, Clarice, mulher de Manoel Romão e Paulina de Camargo, todas já falecidas.


Mas não só as mulheres lavavam as roupas na cidade. Foi surpreendente encontrar nas memórias de D. Maria Antônia a figura do seu Emídio, casado com Shá Jorgina, moradores do bairro Araés. Viciado na bebida, Emídio lavava as roupas junto com a Jorgina. Andavam sempre juntos. Não desgrudava um do outro. De boa estatura, preto, gostava de cantar. Vivia pelos botecos do bairro gastando tudo que recebia pelo pagamento das lavagens das roupas. Ele tinha uma voz maravilhosa! Exclama D. Maria Antônia. Morava na rua Manoel Leopoldino, nas proximidades da TV Centro América. Morreu em 1953 depois de ingerir quatro garrafas de pinga numa brincadeira de aposta em um bar do bairro Aráes.


Mas não eram só das águas dos rios que as lavadeiras se valiam para executarem as suas atividades, pois as cisternas e os poços também adentravam em suas práticas cotidianas. No poço da Lixeira, de propriedade da senhora Maria Gisbraz conhecida como uma excelente doceira e cultivadora da terra se reuniam meninos, velhos e lavadeiras. O poço estava situado no centro da habitação, no meio dos jardins, em frente às varandas, na proximidade de animais e muitas vezes, dentro de casas, o que proporcionava uma forte sociabilidade entre as mulheres, uma reunião da família, pois, as mulheres se encontravam ali pelo menos duas vezes ao dia, era a primeira e última tarefa do trabalho diário.


Também na Lixeira, onde estava situado o Tanque do Baú, lavadeiras e engomadeiras se aninhavam daqueles lados, com fama de mãe de canto no alvejar e passar das roupas. A água era brilhante nas cheias. Na seca, faziam longas caminhadas até o ribeirão, desciam ao Tanque do Baú ou aos minadouros do Pito Aceso.


Em meio da labuta das lavadeiras e a água não podemos ignorar os seus gestos contínuos entre a água e o seu corpo no acomodar das roupas, acariciando-a no desenrolar do seu dia-a-dia, em sua naturalidade diária no ato de esfregá-las para torná-las brancas, alvas, limpas, sempre acompanhadas de cantigas tristes, alegres, da sonoridade dos rios e de suas águas, e do estalar das roupas nas pedras assim descritas por Cora Coralina: (...) bate roupa em pedra bem. Canta porque canta e é triste. Porque canta porque existe; por isso é alegre também. Ora se eu alguma vez pudesse fazer nos versos. O que a essa roupa ela fez, Eu perderia talvez. Os meus destinos diversos. Há uma grande unidade Em, sem pensar nem razão, E até cantando a metade, Bater roupa em realidade... Quem me lava o coração?


Outros gestos conhecidos das lavadeiras, muito utilizados, são as suas batidas sobre uma tábua lisa, plana, chamada batedor, utilizadas também, principalmente às margens dos rios, córregos, onde as mulheres permanecem em pé com as águas até o joelho, independentemente da sua temperatura quente ou gelada e, depois de lavadas esticadas sobre a grama, as pedras, aos coradouros expostos ao sol, momentos em que a mistura da água e do sol provocava um profundo branqueamento.


Com a chegada da água nas residências em Cuiabá, a partir de 1882, rapidamente mudou o cotidiano de todos, e, principalmente das lavadeiras, aliviando o pesado fardo de carregar trouxas e tachos apinhados de roupas sujas. Era o progresso atropelando a parcimônia dos citadinos, ofuscando a cultura antiga das lavagens de roupas à beira das nascentes e rios, córregos, agora, substituídos por canos e torneiras de metal. O velho gesto só reaparecia nos períodos dos estios, quando os reservatórios de água se tornavam insuficientes para o abastecimento normal, ora por falta de energia elétrica, ora na quebra dos equipamentos hidráulicos que serviam à cidade ou, quando o seu fornecimento era interrompido pela falta de pagamento, uma vez que, em Cuiabá, a partir do final do século XIX, o abastecimento de água potável se tornou uma produção comercial, dominada pela tecnologia e pela ciência.


As lavadeiras pobres e iletradas deixaram no tecido urbano da cidade de Cuiabá lembranças sufocadas pelas inovações técnicas e as descobertas dos produtos químicos, os quais vieram em ritmo acelerado, uns atrás dos outros, desde o século XVIII, aliadas às apropriações da natureza pelo homem.


Das ruínas desses coradouros que já não existem mais, apenas alguns sobrevivem, como as pedras rio adentro das margens do rio Cuiabá, local preferido dessas lavadeiras anônimas ou no quadro bucólico, de grande beleza, imortalizadas pelos pincéis da artista plástica Inês Maria Luisa Alves Corrêa que soube explorar, em colorido vivo e autêntico as cenas tipicamente locais das lavadeiras cuiabanas.


Essas histórias de coisas, aparentemente banais, nos trazem à lembrança pensamentos de Miguel de Unamuno, expressos em palavras do professor Eugênio Albertini, na recém-inaugurada Universidade do Distrito Federal, em 1936. “A história, disse ele, freqüentemente se ocupa de quatro indivíduos que se batem em praça pública, ela ignora as centenas de pessoas que, no mesmo dia, batem seu trigo no campo e, no entanto, são essas massas anônimas, e não os barulhentos perturbadores (querelleurs), que asseguram a continuidade da vida”. Atualmente, felizmente, graças às contribuições da Antropologia e de outros campos do conhecimento, a História da cultura material contribui para ampliar não apenas o leque de opções de objetos pesquisáveis, como também as exigências da nossa sensibilidade e percepção dos trastes inúteis ou das memórias esquecidas, aguardando ainda por suas narrativas. Depois de Benjamin, os cacos da história ganharam novas dimensões e são re-significados. Seria inevitável que, ao valorizar o cotidiano, a intimidade e o subjetivo, a historiografia tivesse de acompanhar a poética das ruínas, fenômeno, aliás, que já havia acometido a literatura do Século XIX com o movimento romântico. No Brasil, particularmente, isso não deveria nos surpreender, haja vista, a natureza bastante romântica e barroca do nosso modernismo. Ainda bem, informa Otávio Lins Canavarros.


Hoje muita coisa mudou. A tarefa da alfabetização foi entregue às escolas, as doenças não são mais curadas por chazinhos, mas sim por especialistas. O passado não é mais contado como “causos”. É encontrado em diferentes livros e muitas bibliotecas. Tudo pode ser comprado nos big ou hipermercados em detrimentos das indústrias caseiras. As roupas são lavadas por máquinas apropriadas ou por lavanderias espalhadas pelas cidades, onde o espaço privado sofreu inúmeras transformações. Agora, cabe a essas mulheres uma busca equilibrada entre esses espaços públicos e privados, em benefício da sua felicidade, pois a passagem do século XX para o XXI parece marcar uma ruptura na história da invisibilidade das mulheres. Só lhes falta uma participação maior na política. No mais, caminhamos para um pós-feminismo no qual a idéia de cuidar, de combinar, de associar, de mixagem, tornou-se um valor fundamental, ético e universal, pois homens e mulheres não podem viver uns sem os outros. No entanto, pressupõe-se que essas atividades exercidas pelas mulheres lavadeiras já despontavam como uma contribuição dessa própria mulher para o mercado de trabalho. A partir do século XVI já havia notícias que as lavadeiras já existiam e as mulheres exerciam as suas atividades de higiene das roupas a céu aberto, onde a maioria das mulheres era pobre, dependendo da natureza para ajudá-las.


(*) NEILA BARRETO SOUZA BARRETO é jornalista, escritora, historiadora e Mestre em História e escreve às sextas-feiras para HiperNotícias.

E-mail: neila.barreto@hotmail.com

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