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CULTURA: Tradições, lendas e hábitos marcam os 300 anos de Cuiabá


O ator Otaviano Costa é um dos cuiabanos mais famosos do Brasil e, mesmo morando fora de Cuiabá há anos, carrega um jeito de ser que é exclusivamente cuiabano. Como ele, inúmeros filhos da capital de Mato Grosso, percorrem o mundo levando Cuiabá com eles, seja no modo de falar, nos hábitos ou na cultura.


Aos nascidos em Cuiabá, dá-se o nome de “chapa e cruz”. Entretanto, há aqueles que não nasceram na cidade, mas adotaram o jeito cuiabano de ser.


De acordo com o censo de 2010, havia mais de 20 mil nordestinos e mais de 30 mil vindos do sul do país, morando em Cuiabá. Gente de todos os outros estados e até estrangeiros.


Há uma lenda que diz que: quem come cabeça de pacu não sai mais de Cuiabá. Tem aqueles que chegaram na cidade e logo aprenderam a comer paçoca de pilão, maria izabel e a beber guaraná ralado.


Tem os que até se adaptaram ao jeito cuiabano de preparar o guaraná ralado, bebida muito comum entre os vaqueiros do pantanal e as famílias mais tradicionais.


“Um pouco de açúcar, uma gota d'água só pra fazer o 'barrinho', mais um pouco d'água mexe (...) e mais um pouco, mexe bem e toma em três goles”, diz a tradição.


De acordo com o historiador, Fernando Tadeu, há uma explicação para que os cuiabanos gostem tanto de guaraná ralado.


“O guaraná é tido como elixir da longa vida, aumenta a popular e traz vitalidade”, comentou.

Ainda segundo o historiador, uma das razões pela qual muitos que chegam a Cuiabá adotam o jeito de ser cuiabano é o sentimento de felicidade.


“O cuiabano transmite a sensação de felicidade nas coisas simples, como comer uma boa comida, ter um rio grande e bonito à disposição, fazer a sesta, deitar na rede, enfim o sentimento de plenitude”, afirmou.


Há quem diga que colher fruta no quintal é um costume dos cuiabanos e, embora a cidade tenha crescido, ainda existem os que mantém uma casa com um quintal capaz de abrigar toda a família.

A estudante Ariele Ribeiro Guimarães a essência do ser cuiabano é andar descalço no quintal, comer manga sem precisar de faca e manter hábitos simples.


Assim como Otaviano, ela tem orgulho de ser "de chapa e cruz".

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