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Jornalista e historiadora Neila Barreto lança biografia da primeira prefeita de VG

Lançamento terá apresentação da maestrina Sônia Mazetto e declamação de Cassyra Vuolo no dia 18 de dezembro


No próximo dia 18 de dezembro, terça-feira, a editora Entrelinhas lança o novo livro da escritora Neila Barreto, “Sarita Baracat, vida e trajetória política”. Na obra, a jornalista e historiadora se debruça nas vivências e memórias da primeira prefeita de Várzea Grande para registrar uma história de pioneirismo. O lançamento ocorrerá na Praça de Alimentação do Várzea Grande Shopping, às 19h, com apresentação musical da maestrina Sônia Mazetto e declamação de Cassyra Vuolo.


Advogada, professora e contadora, Sarita Baracat, cuja trajetória política é marcada pelo pioneirismo feminino à frente de importantes cargos públicos, foi a primeira prefeita de Varzea Grande no centenário do município, entre 1967 e 1970, a segunda em todo o Estado. Como deputada estadual, foi também primeira mulher a fazer parte da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.


“Foi uma mulher muito à frente de seu tempo. Entre ela e a Lucimar, não houve nenhuma outra. Filha de imigrantes sírios em Mato Grosso, não aceitou os padrões impostos ao comportamento feminino na época e, desde cedo, começou a abrir caminhos na política”, conta Neila Barreto.


Segundo a autora, quando criança, Sarita já liderava as meninas do tradicional Colégio Liceu Cuiabano, em Onde, onde estudou, pois Várzea Grande só passou a ter escolas de segundo grau em sua gestão do município. “Subia na cadeira, conversava com as meninas, fazia discurso”, conta.


O pioneirismo da personagem foi uma das motivações de Neila, que é professora, jornalista, mestre em História e especialista em didática, metodologia e ciências políticas. “Já tinha pedacinhos da vida dela guardada quando a oportunidade surgiu”, lembra.


A autora conta também que Sarita participou de todo o processo de pesquisa, escrita e correção, antes de falecer em outubro de 2017. “Eu sou jornalista de formação, não consigo escrever um texto de historiadora. Então eu construí uma metodologia diferente, gravava nossas conversas e passava para os textos, que ela mesma corrigia”, explica Neila.


Construindo a cidade que Sarita encontrou e deixou, além das memórias da própria personagem, Neila lançou mão de registros de jornais da época, da Câmara Municipal de Várzea Grande, do Instituto Memória da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), do Tribunal de Contas, onde Sarita trabalho. A pesquisadora também colheu depoimentos de pessoas com as quais conviveu, como familiares, amigos e colegas de trabalho.


“Sarita Baracat, vida e trajetória política” conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Várzea Grande, por meio da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer.


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