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Talento no teatro e na música, multiartista cuiabana lança seu primeiro clipe autoral em Lisboa


“A Volta”, canção que integrará disco de estreia, Mariana Badan se inspira nos avós, expoentes das artes mato-grossenses


“Prometi à minha família que não voltaria para casa sem fazer barulho no mundo. Eles sempre me apoiaram e o que tenho a dizer é que é só o começo de tudo”. E é prestes a lançar o primeiro clipe autoral que revive essas “voltas”, que a multiartista Mariana Badan conta a boa nova e celebra conquistas de sua partida de Cuiabá, aos 17 anos, rumo a cidade maravilhosa.


Atualmente em Portugal, a cantora, compositora, atriz e artista visual deslancha carreira na música e desconhece limites na arte, para ela, uma forma de “Erupção” – nome de seu primeiro disco, que vem logo depois do clipe, lançado nesta quinta-feira (06), no Cine Bar Camones, pela Manjuba filmes. Assinam a direção João Corteze e a produção Clarissa Lyra.



Em Cuiabá, Mariana foi criada no seio de uma família formada pelo intérprete e compositor Arnaldo Leite e a pintora e poeta Doká Dorilêo, expoentes das artes mato-grossenses. No Rio de Janeiro, ela se formou atriz na Universidade Cândido Mendes.


A propósito, seu trabalho nas artes cênicas foi premiado no Cine PE 2018 por sua atuação pelo filme “Teodora Quer Dançar”. No curta-metragem da diretora e roteirista Samantha Col Debella, filmado em Cuiabá, ela protagonizou a lenda de mulher de máscara dos bailes Clube Feminino.



Cantora e compositora de “alma viajante”, como se define, mora em Lisboa há seis meses e aguarda ansiosamente pelo lançamento de “A Volta”, canção inspirada pelos retornos à terra natal e pelas lembranças dos avós. “


Compus em Cuiabá, e voltar para casa é sempre pular no abismo. Me deixa inquieta ver as coisas sempre mais velhas, e a casa com mais plantas, e os desenhos cheios de poeira, e a fazenda onde fomos criados se despedaçando, pois, os dois grandes personagens principais da história partiram”, revela Badan.


“A Volta” integra seu primeiro disco autoral, gravado ainda no Rio de Janeiro pelo estúdio Garimpo, com o produtor Ricardo Richaid, os músicos Ph Rocha e Bruno Castro, e o mestre dos pandeiros Marcos Suzano, a quem prometeu pagamento com uma tela. Mariana também é artista plástica e é com seu reportório lúdico e a pareceria de amigos que a jovem vive de arte independente, apresentando canções inéditas e criando os cenários de seus shows na capital lusa. Badan ressalta ainda a parceria com Rita Rodrix sua figurinista e produtora artística, para ela, um dos melhores encontros do ano.


“‘Erupção’ conta com canções que falam sobre tudo que queima no meu peito. O disco começa com a poesia ‘tem gente que fala que é bicho mas bicho não é’, ao som de dois pandeiros. Eu e Suzano, relembrando o começo de tudo. Poesia que explode com a música ‘Amuleto’, que fala sobre o ofício e os porres. Minha avó foi diagnosticada com alguns problemas psicológicos e fiz a música chama ‘Choque na Véia’ pensando nos fortes tratamentos e choques elétricos que ela tomou. ‘Dia de festa’ é pra minha tia que infelizmente também se perdeu em sua cabeça”, revela Mariana.


Sobre a artista



Apaixonada pelo movimento Dadaísta e tendo como referências artistas como Ney Matogrosso, Tom Zé, Rita Lee, Manoel de Barros, Badi Assadi, Antonin Artaud, Florbela Espanca, Os Viscerais – além dos avós – Mariana começou na arte vendendo poesia na rua a 1 real. “Fui as musicando com pandeiro até encontrar com o compositor e músico Marcius Machado. Com ele aprendi a tocar violão e montamos a banda Mangalume, com a qual ganhávamos a vida pelas ruas do Rio de Janeiro tocando músicas autorais”, conta.


Desde então, a artista acumula parcerias e encontros musicais, como o guitarrista Raimundo Amador e os músicos Udi Fagundes, Diego Lima, Afrogame, Gabriel Saint Anne, Jana Figarella, Jonnhy Jow, Tomaz Lenz. Atualmente, vive de suas telas, poesias e shows musicais nas ruas e casas de shows portuguesas.


“A vida é um suspiro! Quero aproveitar essa passagem nesse plano para me expressar de todas as formas possíveis”, afirma Mariana Badan.


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